quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mano convoca

GOLEIROS
Julio César (Inter de Milão)
Victor (Grêmio)

LATERAIS
Maicon (Inter de Milão)
Daniel Alves (Barcelona)
André Santos (Fenerbahçe)

ZAGUEIROS
Lúcio (Inter de Milão)
Thiago Silva (Milan)
David Luiz (Chelsea)
Dedé (Vasco)

MEIO-CAMPISTAS
Ramires (Chelsea)
Elias (Atlético de Madri)
Ralf (Corinthians)
Luiz Gustavo (Bayern de Munique)
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Renato Augusto (Bayer Leverkusen)
Lucas (São Paulo)
Fernandinho (Shakthar Donetsk)

ATACANTES
Alexandre Pato (Milan)
Fred (Fluminense)
Neymar (Santos)
Robinho (Milan)
Jonas (Valencia)

domingo, 24 de julho de 2011

11ª rodada

                                           Avaí 1 x 3 Interacional

Sem Falcão, o interino Osmar Loss modificou a estrutura tática do Inter. Em vez do 4-4-1-1, elaborou o 4-4-2 com meio-campo reproduzindo o desenho de um losango. Mas se viu obrigado, em poucos minutos, a recuperar a antiga formação - Zé Roberto sentiu dores no púbis, uma lesão recorrente, e deu lugar a Fabrício, que remontou as duas linhas de quatro jogadores.

Já o Avaí confirmou o anunciado 3-6-1, com William no ataque, e predileção pelas jogadas aéreas - principalmente nas cobranças de faltas laterais e escanteios. Intenções bloqueadas pelas boas saídas do goleiro Muriel.

Com garoa fina intermitente, sucessiva à chuva forte da tarde, o gramado se mostrou escorregadio, aumentando o índice de faltas, trombadas e divididas confusas. Emaranhados, os jogadores formavam pequenos grupos de combatentes em regiões reduzidas do campo, roubando a bola e perdendo em seguida, para recuperar e devolver novamente, sem nenhuma plasticidade.

Nos acréscimos, William e o árbitro Felipe Gomes da Silva protagonizaram cena que resume bem os acontecimentos cômicos do primeiro tempo: o centroavante do Avaí tentou o chute, errou bola, mas o juiz deu pênalti alegando que ele foi empurrado por Bolívar. E o próprio jogador precisou de dois chutes para marcar. Muriel defendeu a cobrança, mas William fez no rebote.


                                           São Paulo 2 x 2 Atlético-GO
O resultado pode até ser considerado injusto pelo que as duas equipes mostraram em campo, mas expôs uma grave carência do time são-paulino. O Tricolor foi superior, teve mais posse de bola, criou mais chances e esteve mais perto do gol o tempo todo, mas sentiu demais a falta de uma referência dentro da área. E para completar sua noite irregular, a defesa, que havia dado sinais de recuperação, falhou nos dois gols do adversário.

                                        Atlético-PR 2 x 1 Botafogo

Já na Arena da Baixada, o Botafogo fez questão de acabar com o último “virgem” da competição.
Com dois gols do uruguaio Morro Garcia, o Atlético genérico conseguiu vencer a primeira neste Brasileirão.
Alex descontou no final para o Fogão, mas não teve jeito, 2 a 1 para o time comandando por Renato Gaúcho.


                                            América-MG 0 x 0 Figueirense

Na Arena do Jacaré, América-MG e Figueirense empataram em um jogo “emocionante”.
Oito cartões amarelos, um vermelho e nenhum gol.
É para devolver o dinheiro do ingresso de quem assiste um 0 a 0 desses, não é mesmo?

                                           Flamengo 1 x 1 Ceará

O Flamengo sentiu falta de Ronaldinho e Thiago Neves em Macaé.
O Rubro-Negro até que começou bem a partida, conseguindo manter a posse de bola e prendendo o Ceará em seu campo de defesa.

Não demorou a sair o gol. Renato, aos 32 minutos, acertou um belo chute de perna direita após  cruzamento de Júnior César.

Mas aí o Mengão caiu de produção, deixando o Ceará chegar perigosamente ao ataque, e consequentemente ao gol, aos 35 minutos da etapa complementar, com Felipe Azevedo.


                                        Corinthians 0 x 1 Cruzeiro

Depois de dez fracassadas tentativas de outros treinadores, Joel Santana ousou na missão de parar o Corinthians. Para diminuir ao máximo o espaço do líder, o técnico optou pela marcação individual, mas de forma diferente. Os volantes Fabrício e Éverton foram abertos pelas laterais para frearem Jorge Henrique e Willian e ajudar Vitor e GIlberto. No meio, Marquinhos Paraná colou em Danilo. Até Roger e Montillo tiveram de marcar, grudando em Paulinho e Ralf.

O cenário idealizado por Joel poderia ter ficado ainda melhor se Vitor, aos dois minutos, tivesse finalizado com precisão depois de fintar Ramon na área. A estratégia surtiu efeito defensivo, mas prejudicou qualquer intenção ofensiva. Montillo mostrou muita qualidade na armação, porém, não teve a ajuda do ataque. Wallyson, único na frente, esbarrou no ótimo momento da defesa alvinegra.

Sem a velocidade de seus baixinhos pelos lados, o Corinthians sofreu para levar perigo ao gol de Fábio. Substituto de Liedson, Emerson teve dificuldades como centroavante e, quando saiu da área, pouco produziu. As melhores chances vieram na chegada de Ralf ao ataque. Na primeira, aos sete, ele pegou rebote na área e chutou rente à trave esquerda. No lance seguinte, depois de tabelar com Danilo, deu passe de calcanhar para Sheik finalizar para fora.

Tite optou por não fazer mudanças de jogadores ou táticas no início do segundo tempo, mas buscou outra forma para tentar surpreender a forte marcação. Sem espaço, o Timão passou a arriscar em chutes de longa distância. Aos três e aos quatro minutos, Paulinho e Willian soltaram o pé e levaram perigo a Fábio.
Muito atrás, o Cruzeiro apostou em lances isolados para responder. E foi em um deles que o gol saiu, aos dez. Wallyson ganhou dividida na intermediária e disparou a bomba certeira. Renan, adiantado, ainda tentou pular, mas já era tarde para impedir que o adversário ficasse em vantagem no placar. Os mineiros poderiam ter aumentado, aos 14, se o árbitro Leandro Pedro Vuaden tivesse marcado pênalti depois que Ramon desviou com o braço um cruzamento feito por Vitor.

O placar contrário fez Tite arriscar tudo. Alex entrou no lugar de Ramon e Edenílson foi a campo na vaga de Jorge Henrique, que passou toda a semana com dores na coxa direita. As trocas, porém, não surtiram o efeito esperado. A postura defensiva da Raposa seguiu inabalada. No ataque, Montillo continuou infernizando, ganhando a ajuda da velocidade de Ortigoza.

O Corinthians teve um alento aos 30 minutos, depois que Gilberto foi expulso por acumular dois cartões amarelos. Mesmo assim, os problemas para superar a defesa rival permaneceram, principalmente pela falta de opções. O Timão tinha apenas o garoto Elias Oliveira, de 19 anos, como opção para o ataque. Ralf, outra vez, foi quem mais se aproximou de empatar. Aos 38, com um chute forte da entrada da área, parou em grande defesa de Fábio. O goleiro ainda foi ameaçado até os minutos finais, mas a defesa cruzeirense segurou a onda. Era o dia da Raposa.


                                                Fluminense 1 x 0 Palmeiras

Com Valdivia de volta após se recuperar de lesão e participar da Copa América pelo Chile, o Palmeiras até tentou apertar a marcação no campo ofensivo nos minutos iniciais, mas o Fluminense não demorou muito para tomar conta do jogo. Faltavam, no entanto, criatividade e objetividade. Com exceção de boas defesas de Marcos (em cabeçada de Fred) e Diego Cavalieri (em chute de Maikon Leite), os goleiros foram meros espectadores, enquanto os atletas brigavam pela bola no meio-campo.

Entre divididas fortes de Thiago Heleno, Márcio Rosário, Marquinho e Márcio Araújo, um fato chamou a atenção: o habitualmente nervoso Kleber se mantinha sereno e pouco participava, fosse com ou sem a bola. Coletivamente, as jogadas trabalhadas eram raras dos dois lados e os lances de (pouco) perigo se restringiam às bolas paradas.

Ao todo, foram 20 faltas nos 45 minutos iniciais (dez para cada lado). Nada que justificasse aplausos na descida para os vestiários no intervalo. Sendo assim, as reações tiveram Heber Roberto Lopes como foco, vaiado pelas duas torcidas.

Na volta para o segundo tempo, Abel Braga mudou o esquema e colocou Ciro na vaga de Souza para fazer companhia a Fred, até então único atacante. A mudança colocou o Fluminense todo no campo ofensivo, e a partida praticamente se transformou em ataque contra defesa. Entretanto, apesar da boa atuação de Deco, poucas chances claras eram criadas. Acuado, o Palmeiras apostava em contra-ataques, que nem sequer existiram, e só levava perigo em cobranças de faltas de Marcos Assunção, que não estava com o pé calibrado.

Diante do bombardeio, o gol tricolor passou a ser questão de tempo. E ele saiu aos 25, com Marquinho, após cruzamento de Carlinhos. O auxiliar, por sua vez, anulou equivocadamente, apontando impedimento. De contrato renovado até o fim de 2013, o camisa 7, que recusou proposta do Grêmio para permanecer nas Laranjeiras, não desistiu, e marcou para valer quatro minutos depois.

Dessa vez, a jogada foi construída pela direita, com Mariano. O lateral fez o cruzamento preciso para Marquinho se antecipar e cabecear firme no canto esquerdo de Marcos: 1 a 0 Flu, e comemoração efusiva do apoiador.

Com Kleber e Valdivia em tarde nada inspirada, o Palmeiras tentava o empate na base da correria. Estratégia que não deu certo. Nos 20 minutos finais, o que mais chamou a atenção foi a arbitragem confusa de Héber Roberto Lopes e uma discussão entre Fred e Maurício Ramos após entrada dura do zagueiro palmeirense, que chutou o tricolor por trás. Melhor para o Flu, que deixa Volta Redonda com três pontos e o astral renovado depois de duas derrotas consecutivas.

                                                        Atlético-MG 1 x 2 Vasco

Os primeiros minutos da partida foram mais de transpiração do que de inspiração. O jogo, concentrado entre as duas intermediárias, era truncado e com poucas chances reais de gol. Os lances mais perigosos surgiram em chutes de média distância, com Caio, pelo Atlético, e Diego Souza, pelo Vasco, ou em lances de bola parada.

E foi justamente o ex-jogador atleticano quem abriu o placar no Ipatingão. Diego Souza recebeu cruzamento de Julinho e, de cabeça, empurrou para as redes de Giovanni.

Com a vantagem no placar, o Vasco se fechou no campo de defesa, o que acabou chamando o Galo para o ataque, enquanto os cariocas passaram a viver de contragolpes. Os avanços dos dois laterais atleticanos eram úteis para o time na frente, mas abriam espaços na defesa mineira.

O Atlético chegou ao empate numa bela trama. Magno Alves marcou, aproveitando lindo passe de Daniel Carvalho.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o Galo continuou pressionando, tentando sair para o intervalo com vantagem no placar, mas parou nas defesas de Fernando Prass e nos próprios erros de finalização.

No segundo tempo, os times seguiram com dificuldades na criação. O Atlético buscava o ataque com o apoio de Neto Berola e Mancini, que entraram nos lugares de Daniel Carvalho e Jonatas Obina. Já o Vasco fazia do jogo aéreo sua principal arma. Cada bola levantada sobre a área do Galo era sinônimo de perigo. Numa delas, após cabeçada de Rômulo, a bola bateu na trave e quicou a milímetros da linha. O árbitro mandou o jogo seguir. Minutos depois, após cobrança de escanteio, Alecasandro voltou a carimbar a baliza.
A pressão era tamanha que, aos 21 minutos, o Vasco teve a chance de ficar à frente no placar novamente. O juiz entendeu que Réver cortou uma bola com a mão dentro da área e marcou pênalti. O goleiro Giovanni, com os pés, defendeu a cobrança de Alecsandro. Com a bola no campo de ataque, o arqueiro aproveitou para fazer a dança do "João Sorrisão", já que agora os goleiros que defendem pênaltis podem ganhar o boneco do Esporte Espetacular.

Depois da metade do segundo tempo, o jogo ganhou muito em emoção, com as equipes mais abertas, buscando o gol incessantemente. Diego Souza e Eder Luis comandavam as ações ofensivas vascaínas, enquanto Renan Oliveira e Magno Alves organizavam as jogadas atleticanas.

E num rápido contragolpe do Vasco puxado por Bernardo, já nos acréscimos, Leonardo Silva deu um carrinho, tocou o adversário um pouco fora da área, mas o árbitro assinalou nova penalidade. Desta vez, Diego Souza pegou a bola e mandou no ângulo de Giovanni, que ficou estático. Vitória merecida do Vasco, que apesar de já estar classificado para a Libertadores de 2012, por ter conquistado o título da Copa do Brasil, ocupa uma vaga no G-4.


                                                      Bahia 0 x 0 Coritiba



O jogo começou a 100 km por hora. Com menos de um minuto, o Bahia chegou duas vezes com perigo. O Coritiba não deixou por menos e também chegou perigosamente ainda nos primeiros minutos. Empurrado pela torcida, o Bahia foi para cima. Sem o tradicional trio de volantes, o Bahia tinha uma equipe mais ofensiva com dois meias de criação, Lulinha e Carlos Alberto, mas não foi o suficiente. O Coritiba tratou de segurar o ímpeto tricolor dos minutos iniciais e depois passou a imprimir o seu ritmo em campo.

O time parananese passou sair a nos contragolpes, sempre com muito perigo. Além disso, os chutes de longa de distância causavam calafrios nos mais de 21 mil pagantes presentes no estádio de Pituaçu. Em uma dessas jogadas, Léo Gago quase marcou um belo gol. O goleiro Marcelo Lomba salvou. O primeiro tempo terminou com vaias da torcida do Bahia.
No segundo tempo, nada mudou. As chances apareceram, mas faltaram pontaria e sorte. Estreante em Pituaçu, Carlos Alberto não criava, e o Tricolor não chegava. O Bahia só assustava Edson Bastos em lances de bola parada. Em uma dessas jogadas, a bola sobrou para Fahel. O volante tentou de primeira e acertou a trave.

O Coxa continuava a rondar a área do Bahia, e mesmo com a expulsão de Leandro Donizete, na metade da segunda etapa, o time paranaense continuou trabalhando bem a bola e criando boas oportunidades. Os chutes de longa de distância eram as principais armas paranaenses. Mas foi de bicicleta que Marcos Aurélio quase marcou um golaço. A bola passou perto do gol de Marcelo Lomba.

O atacante Jobson também foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. Nos minutos finais, na base do abafa, o Bahia tentou o gol da vitória. A melhor oportunidade caiu nos pés de Ricardinho. O pentacampeão fez uma linda jogada, mas exagerou nos dribles e chutou sem força para uma boa defesa de Edson Bastos. No fim, manteve-se o tabu.

Nas arquibancadas, a insatisfação do torcedor ficou evidente com o pedido de demissão para o treinador do Bahia. Aos gritos de "Adeus René", a torcida deixou o estádio.

Próximos jogos
O Bahia volta a campo na próxima quinta-feira contra o Vasco, em São Januário, às 19h30m (horário de Brasília), enquanto o Coxa enfrenta o São Paulo, na quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Couto Pereira.

sábado, 16 de julho de 2011

Uruguai 1 (5x4) 1 Argentina

Colômbia amarela e o Peru passa adiante na Copa América.




A Colômbia tinha tanta certeza que passaria pelo Peru que perdeu. Sem Higuita, Valderrama e Ríncon, os sul-americanos nada mais são que uma seleção que joga de amarelo. Pois bem, amarelaram.

No ranking internacional das aves, Falcão Garcia já caiu para o quarto lugar. Ultrapassado pelos brasileiros Pato e Ganso e, claro, pelo próprio Peru, o colombiano perdeu um pênalti e deixou a classificação de seu país ir por água abaixo.

Com 2 a 0 na prorrogação, os peruanos seguem a diante na Copa América e já podem ser considerados os azarões da fase final.

Gráfico

Mas é tão dificil falar com as pessoas.

domingo, 10 de julho de 2011

Palmeiras 3 x 0 Santos, Figueirense 1 x 1 Ceará, Atlético-MG 2 x 0 América-MG.




É uma sacanagem isso que a CBF está fazendo. Tinha que parar o campeonato.

O Corinthians, como não tem ninguém, não saiu prejudicado na Copa América.

Mas e o Santos, sem Paulo Henrique Ganso, Neymar e Elano?

Aí joga com o time de aspirantes e perde. Tava na cara que o Palmeiras ia ganhar…

Só que esse 3 a 0 foi igual ao “cinco” que o Corinthians meteu no São Paulo!

Não serve para nada.



Em Minas Gerais, por outro lado, todo mundo sabia que o Galo uma hora iria acordar.

Pior para o América-MG que sentiu a força do Atlético-MG, 2 a 0 foi o placar.

Já a Carroça Desembestada do Ceará, continua com a roda quadrada.

Desta vez,  o Figueirense foi a pedra no caminho do time cearense.

Apesar de que o 1 a 1 não foi bom para ninguém!

domingo, 3 de julho de 2011

Brasil frustra a torcida e fica apenas no 0 a 0 com a Venezuela na estreia

Com um ataque inoperante, equipe não consegue superar a defesa adversária e deixa o campo sob vaias da torcida em La Plata

Não foi só a Argentina que sofreu na estreia na Copa América. Neste domingo, o Brasil ficou no 0 a 0 com a Venezuela, em La Plata, e também começou a competição com uma grande frustração. A exibição ficou longe expectativa criada em cima da Seleção, que contou com a dupla Ganso-Neymar. O ataque não funcionou, principalmente, na segunda etapa, e o time teve que ouvir as vaias de reprovação.
Com o resultado, as equipes somam um ponto no Grupo B, que ainda tem Paraguai e Equador. No próximo sábado, às 16h (de Brasília), em Córdoba, a Seleção Brasileira enfrenta o Paraguai na segunda rodada da fase de grupos.

Brasil domina, mas peca na hora de finalizar
Assim como havia sido pedido por Mano Menezes, o Brasil iniciou a partida com a marcação bastante avançada para tentar sufocar a saída de bola venezuelana. A estratégia serviu para garantir à Seleção Brasileira grande superioridade na posse de bola. A equipe chegava ao ataque, mas faltava acertar o último passe. Robinho, Neymar, Ganso e Pato tentavam entrar na área na base da tabela, mas a defesa adversária estava bem postada.

Em uma boa decida pela direta com Daniel Alves, o
Brasil criou sua primeira grande oportunidade. O lateral cruzou na medida para Pato, que dominou e mandou uma bomba no travessão. Depois do lance, um cachorro entrou no gramado e o jogo precisou ser paralisado até que ele saísse. O time, no entanto, não esfriou. Mas a pontaria não estava calibrada.
Robinho também teve uma ótima chance e não conseguiu balançar a rede. Ele recebeu de Neymar e tocou na saída do goleiro, mas, antes que a bola entrasse, o zagueiro Vizcarrondo se atirou no chão e cortou com o ombro. Antes do fim da primeira etapa o Brasil ainda teve mais uma oportunidade, desta vez em jogada da dupla santista Ganso-Neymar. O camisa 10 fez ótimo lançamento e deixou o companheiro na cara do gol, mas a bola saiu à esquerda do gol de Vega.
Com a postura mais defensiva, a Venezuela pouco ameaçou no ataque, e Julio Cesar foi quase um espectador. Na saída do campo para o vestiário, o técnico da Venezuela, César Farias, tentou intimidar Neymar. Os jogadores e comissão técnica do Brasil, entre eles Mano Menezes, foram defender o atacante e criou-se uma grande confusão.
Mano tenta fazer mexidas na frente, mas ataque segue inoperante
neymar brasil venezuela copa américa (Foto: agência AP)Neymar pede pênalti, não dado.
No retorno para o segundo tempo, o Brasil manteve a tática pressionar a saída de bola venezuelana, mas também seguiu com os erros na hora de entrar na área adversária para tentar a finalização. Por causa dessa dificuldade, o técnico Mano Menezes fez uma alteração. Colocou Fred, um atacante mais fixo na frente, e tirou Robinho, que deixou o campo vaiado.
Como o panorama não mudava e a Venezuela começava a chegar com mais frequência, Mano lançou também o jovem Lucas, do São Paulo, que já era pedido pela torcida no Ciudad de La Plata, e Elano. Os escolhidos para sair foram Alexandre Pato e Ramires.
Até os 35 minutos, o Brasil só havia chutado em gol apenas uma vez, enquanto o adversário finalizou em duas oportunidades. Neste cenário de inoperância de ambos os lados, a partida foi se arrastando até o apito final do árbitro. Os jogadores tiveram que ir para o vestiário sob o som das vaias.